A programação do presidente argentino, Javier Milei, para sua viagem ao Brasil revelou escolhas logísticas e diplomáticas que chamaram a atenção da mídia e dos analistas políticos. Em um movimento incomum, Milei decidiu não solicitar o apoio do Itamaraty para sua estadia, preferindo coordenar as necessidades operacionais diretamente com o governo de Santa Catarina.
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello e os auxiliares de Milei ajustaram detalhes referentes à logística local. Enquanto isso, a embaixada argentina em Brasília manteve o diálogo com as autoridades federais brasileiras, tratando de questões como autorizações de pouso e procedimentos migratórios.
Na noite de sábado (6/7), Milei tem previsão de aterrissar em Florianópolis, onde pernoitará antes de seguir viagem para Balneário Camboriú no domingo (7/7). A Casa Militar do governo catarinense foi contactada pelo consulado argentino em Santa Catarina para auxiliar com transporte e segurança durante a permanência do presidente argentino.
Quanto aos trâmites legais e burocráticos, a embaixada da Argentina buscou a Força Aérea Brasileira (FAB) para as necessárias autorizações de pouso. Além disso, foram solicitadas ao Itamaraty, ainda que de maneira indireta, facilidades nos procedimentos migratórios e aduaneiros, um procedimento comum para visitas de chefes de estado, mesmo que em caráter privado.
A visita de Javier Milei, embora marcada por um caráter privado, detém significativas implicações políticas e diplomáticas que serão observadas de perto pelos líderes e analistas de ambos os países.
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Fonte: terrabrasilnoticias