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AGIR 36 emite nota de repĂșdio à fala do prefeito de Pombal que afirmou ser infelicidade ter filho autista

Por Brejo News em 10/07/2024 às 11:01:55

O diretório regional do AGIR 36, por meio do presidente estadual FlĂĄvio Moreira, emitiu, nesta quarta-feira (10/07), uma nota de repúdio à fala do prefeito de Pombal, Doutor Verissinho (MDB), que afirmou ser uma "infelicidade" ter filhos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

"As pessoas que tĂȘm a infelicidade de ter um filho com transtorno a procurar a escola do município", disse o gestor durante a declaração que viralizou nas redes sociais.

A situação causou mais repercussão quando uma aliada decidiu sair em defesa do prefeito. "É porque o povo hoje tĂĄ cheio de besteira. Porque Deus me perdoe, um menino autista é um menino doido. E quem é que quer ter um menino doido?", continuou a aliada.

Em nota, o AGIR 36 declarou que irĂĄ denunciar o caso ao Ministério Público Estadual e à Delegacia Geral de Polícia Civil para que sejam adotadas as providĂȘncias cabíveis em relação ao ocorrido.

Leia a nota na íntegra:

O Diretório Regional do AGIR 36 na Paraíba, vem por meio desta REPUDIAR a fala do Prefeito de Pombal, Dr Verissinho, o qual afirmou ser uma "infelicidade" ter um filho autista.

Como se não fosse o bastante, a diretora da UPA daquela cidade disse com todas as letras que "menino autista é um menino doido", em um gesto imoral, ilegal e violento, alimentando um preconceito infundado e demonstrando um nível de intolerância criminoso.

Diante dos lastimĂĄveis fatos, o AGIR36, na condição de partido da inclusão estarĂĄ representando ao Ministério Público Estadual e à Delegacia Geral de Polícia Civil para que sejam adotadas as providĂȘncias cabíveis em relação a tão infame comportamento.

Infelicidade é uma cidade do tamanho e da importância de Pombal ser governada por alguém que, sendo médico, demonstra tamanha ignorância em relação ao TEA e despreza as necessidades das pessoas insertas no transtorno.

Da mesma forma que existem diferentes níveis de suporte ao TEA, existem progressivos níveis de preconceito, que vão desde o estrutural ao criminoso, caso das afirmações feitas por duas autoridades municipais que tem o dever de cuidar de todas as pessoas.

Fonte: portaldacapital

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