A Justiça da Argentina realizou na noite de sexta-feira, 9 de agosto, uma operação de busca e apreensão no apartamento do ex-presidente argentino Alberto FernĂĄndez (foto) no âmbito da investigação por violĂȘncia doméstica denunciada pela ex-primeira-dama Fabiola Yañes. Durante a operação, foi confiscado um telefone celular.
O procedimento tem o objetivo de verificar se FernĂĄndez continuou a assediar a ex-primeira-dama mesmo após receber a notificação da denúncia. A medida foi solicitada pelo procurador federal Carlos Rivolo.
A operação foi realizada por policiais federais no 12Âș andar do prédio River View, em Puerto Madero, bairro nobre de Buenos Aires.
Mais cedo na sexta-feira, a Justiça havia decretado o sigilo do processo no caso das supostas agressões sofridas pela ex-primeira-dama.
Dois dias após a ex-primeira-dama argentina denunciar Alberto FernĂĄndez, o site Infobae publicou conversas de WhatsApp e fotos apresentadas pela ex-primeira-dama como provas de acusação contra o ex-presidente.
As imagens mostram Fabiola com um olho roxo e um hematoma na parte interna do braço direito, próximo à axila, em um ataque sofrido em agosto de 2021, durante a pandemia.
As fotos, diz o portal, foram enviadas por Fabíola a Alberto FernĂĄndez para repreendĂȘ-lo pela atitude violenta.
"Isso não funciona assim, vocĂȘ me bate toda hora. É incomum. Ele não pode deixar vocĂȘ fazer isso comigo quando eu não fiz nada com vocĂȘ. E tudo que tento fazer com a mente focada é defender vocĂȘ e vocĂȘ me bater fisicamente. Não hĂĄ explicação."
As capturas de tela também mostram a resposta do ex-presidente: "Mas pare de discutir. No final acabamos lutando por todos os outros."
Fabíola Yañez insistiu: "VocĂȘ me bateu de novo. VocĂȘ é louco".Alberto FernĂĄndez respondeu: "Sinto-me mal".
Fonte: oantagonista