O vereador Renato Martins (Avante), afirmou que o partido Avante deve assumir uma secretaria na nova gestão do prefeito reeleito Cícero Lucena (PP). A declaração foi dada, na noite desta quarta-feira (27), durante entrevista ao Programa "Ô Paraíba Boa", da 100.5 FM.
"No momento atual, a secretaria no quesito de titularidade tem sido discutida pelo nosso presidente estadual Vitor Hugo pela força dele nas eleições municipais em Cabedelo. E devido a isso ele tem condição de ocupar um espaço e ajudar na gestão em João Pessoa e o partido deve ser contemplado e a decisão deve ser anunciada nos próximos dias. O prefeito Cícero tem consciência dos quadros do Avante e tudo que fizeram pela reeleição dele e saberá decidir o espaço no primeiro escalão. Eu como filiado defendo que o nome do Avante seja Vitor Hugo", destacou.
O vereador ainda disse que o prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo (Avante), deve ser candidato a deputado estadual em 2026.
"Eu defendo que ele seja candidato a deputado estadual e o vereador mais bem votado em João Pessoa, candidato a deputado federal para o Avante espaço ter espaço", ressaltou.
O parlamentar falou sobre o seu mandato na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) nestes últimos meses de 2024.
"A gente graças a Deus bateu a meta de ser um dos vereadores que mais apresentaram projetos de lei com relevância, em parte porque a gente já tem a trajetória de ter sido vereador em outra época, trazendo debates antigos e novas leis também tentando aprimorar alguns debates, como a cidade inteligente, a inteligência artificial na gestão pública, a climatização nos ônibus para ter como estratégia desafogar o trânsito, os debates no uso de prédios que não se usam mais para ser suporte dos motoristas de aplicativo que trabalham mais de 12 horas por dia e não tem um lugar para descansar. Perdemos tempo mais todo dia tenho feito o meu melhor", pontuou.
Na oportunidade, Renato comentou sobre a luta que enfrentou na justiça durante 5 meses para assumir o mandato de vereador devido ao falecimento do vereador Professor Gabriel.
"Nós perdemos cinco meses daquilo que era óbvio. Após a partida precoce do professor Gabriel era incontroverso que a vaga era do partido, não dava para ter dúvida e o Ministério Público Federal (MPF) disse por três vezes e pediu para a gente assumir e o pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB) disse por 7 a 0 inclusive a presidente fez questão de votar. Isso serve de aviso para a justiça e para os mecanismos judiciais porque estamos em um período de crise da democracia representativa. Cabe a justiça ser célere e deve fazer a sua parte", concluiu.
Fonte: politicajp