Também compareceu o empresĂĄrio Wesley Batista, dono da JBS, e Eduardo Cunha (Republicanos-RJ), ex-presidente da Câmara.
Motta é filho do novo Centrão, instituído a partir de 2013 ainda na época de Eduardo Cunha. O agora novo presidente da Câmara era um importante aliado de Cunha e ajudou na base de sustentação dos quatro anos da gestão Lira.
O evento reforçou o protagonismo do Centrão no comando do Congresso.
Além dos ministros e parlamentares do Republicanos, estiveram presentes nomes como Ciro Nogueira (PP-PI), Eduardo Pazuello (PL-RJ), Alexandre Ramagem (PL-RJ) e João Roma (PL-BA).
O PT foi representado por Gleisi Hoffmann, enquanto a oposição marcou presença com Caroline de Toni (PL-SC).
Entre os derrotados na disputa pela presidĂȘncia da Câmara, Elmar Nascimento (União-BA) e Antônio Brito (PSD-BA) compareceram, mas evitaram declarações sobre a eleição.
A festa teve atrações musicais nordestinas e um cardĂĄpio que misturava pratos típicos com opções refinadas. O cantor de forró Luan Estilizado, também paraibano, foi a principal atração.
Segundo a equipe do deputado, a festa foi bancada por ele próprio, sem custos para o partido.
Em seu primeiro discurso à frente da Casa, Hugo Motta, como mostramos, subiu o tom e mandou um recado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O aviso de Hugo Motta é de que todos os Poderes devem prestar contas à sociedade e adotar políticas de transparĂȘncia. Ele sugeriu a criação de um mecanismo que torne públicas as despesas de todos os Poderes, com atualização em tempo real.
O paraibano reforçou que a República é constituída por TrĂȘs Poderes e combinou em seu discurso a defesa da transparĂȘncia e do parlamentarismo.
"A praça, sempre lembremos, é dos 3 e não de 1 nem de 2 poderes. E quando não é dos 3 não é a praça da democracia. E todos defendemos a democracia porque sem democracia este livro (segura a constituição) não é a Constituição, não é a civilização. É um pedaço de papel, é letra morta. E vamos lutar pela constituição."
Fonte: oantagonista