A vereadora Eliza Virgínia se pronunciou sobre denúncia do Ministério Público Federal (MPF) por incitação ao ódio e discriminação contra a população LGBTQIAPN+. Através de vídeo publicado nas redes sociais, na quinta-feira (7), Eliza chamou de perseguição e disse que foi mal interpretada.
Eliza Virgínia confirmou a denúncia, mas informou que ainda não foi citada.
"Eles fazem uma interpretação muito errada de quando eu faço um vídeo mostrando o perigo, por exemplo, de doutrinação ideológica nas escolas. Mostrando a injustiça que é uma mulher que nasceu mulher biológica, competir com mulheres trans, que são homens biológicos.", argumentou.
A vereadora chamou denúncia de perseguição e afirmou que estão tentando calar ela.
"Isso já acontece comigo há anos. Tudo que eu falo, eu sou patrulhada pelo pessoal, por PT, por movimentos LGBT, por tudo, Tudo que eu digo é tolhido porque eles não querem, eles não gostam de democracia. Sempre na justiça tentando arrancar meu mandato, tentando calar minha boca, tentando imputar multas e agora tentando até imputar prisões", declarou.
Eliza Vírginia informou que aguarda ser citada para tomar as devidas providências com os advogados e que confia na Justiça.
A Justiça Federal aceitou a denúncia no final de fevereiro, baseada em seis postagens feitas por Eliza nas redes sociais. O MPF pede a condenação de Eliza Virgínia com aplicação cumulativa das penas, além da fixação de um valor mínimo para reparação dos danos sociais à comunidade LGBTQIAPN+.
Se condenada, a vereadora pode pegar entre 12 e 30 anos de reclusão, já que a pena prevista para o crime é de 2 a 5 anos de prisão e multa. Como foram identificadas seis ocorrências distintas, o MPF requer que as penas sejam somadas.
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