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Nilvan: Sou um guerreiro que vai para guerra sem pensar em perder

Por Brejo News em 25/09/2022 às 12:23:08

O candidato a governador Nilvan Ferreira (PL-PB) concedeu dias atrás uma entrevista à Rede ITA (antiga TV Itararé – canal 18.1 e no YouTube) -, no telejornal ITN.

Leia a seguir trechos de suas declarações.

"Passada a campanha eleitoral, eu serei governador de todos os paraibanos. É a lógica do pós-disputa, de que passou a eleição, nós não teremos mais lado. Nós teremos um governador eleito, que terá a missão de comandar os destinos do Estado.

"Os que disputam hoje os cargos têm que ter uma postura extremamente republicana, de saber que passada a eleição, os ânimos têm que se acalmar, porque será hora de colocar em prática aquilo que foi discutido e que foi garantido de ser executado durante o processo eleitoral.

"Meus apoiadores não têm agido com violência. Ao contrário. Em Campina Grande, recentemente, eu fui agredido num ato de extrema violência. Atacaram-me com uma garrafa com água. Se fosse uma garrafa de vidro, eu estaria com meu rosto prejudicado por conta da agressividade que eu sofri na porta de uma TV depois de um debate.

"Nós temos um Estado que depois daquela reforma (previdenciária), acho que o déficit era de mais de R$ 3 bilhões por ano. Nós já temos uma diminuição desse déficit previdenciário. Acho que ultrapassa R$ 1 bilhão e pouco ainda o que nós temos de problemas. Mas vejo que diante do que foi feito, a médio e longo prazos nós vamos conseguir que fazer algum tipo de normatização.

"Mas acho que não é agora, diante do cenário que está posto, diante das questões fiscais do Estado, não é o momento ainda de a gente travar essa discussão, por conta de que a última reforma é recente.

"É olhar os que dizem que têm experiência, que são um fracasso na gestão. É o caso deste governador que nós temos hoje. A experiência que ele foi eleito foram os marqueteiros colocando que ele representa a experiência de um técnico, um apadrinhado de Ricardo Coutinho, e a gente está vendo o resultado aí.

"Eu não quero a experiência de João Azevedo no tratamento com Campina, por exemplo. Vou tratar Campina como se filho fosse dessa cidade. Vou fazer as pazes de Campina com o governo estadual.

"O Estado precisa, na verdade, é de um líder, de um novo líder. Um líder que consiga ter a melhor equipe técnica, consiga ter a maturidade necessária para entender o cenário que está posto; tenha um bom programa de governo e tenha, acima de tudo, a sensibilidade de saber onde é que os gargalos estão. Potencializar essa equipe dentro de um planejamento estratégico com metas a serem alcançadas. A gente fazer com que o governo ande.

"Campina é uma cidade de negócios, é um ambiente que precisa potencializado nisso. A minha ideia de redução de ICMS de forma direta já vai ajudar o setor produtivo de Campina. Eu não vou ser o governador do imposto alto, porque eu sei que tem que mudar essa lógica do governo rico e povo pobre. A gente vai inverter isso. Eu vou ser o governador que vai incentivar o setor produtivo.

"Nós precisamos resolver o polo cerâmico de Campina, que antes diziam que faltava o gás, agora tem um gás (natural). Antes faltava água, a transposição já trouxe a água. Agora falta um governador e esse governador será Nilvan, para potencializar e incentivar, dar os incentivos fiscais necessários para que Campina tenha um polo cerâmico.

"Eu acho que nós precisamos resolver a questão do distrito industrial lá do (complexo) Aluízio Campos, que muita gente prometeu e não fez. Eu vou ser o governador que vai resolver. A infraestrutura não foi feita.

"Eu vou ser o governador que vai fazer com que o São João volte a ter o governo do estado presente. Caruaru (PE) recebeu do governo de Pernambuco 3 milhões e meio de reais. Campina não recebeu um real furado, não recebeu nada.

"Eu vou ser o governador que vou investir financeiramente no São João de Campina, acabar com essa perseguição que João Azevedo está fazendo com Campina. A cidade é muito maior do que qualquer tipo de ´apartheid´ administrativo.

"Vou ser um governador que vai ter um olhar muito voltado para os interesses da UEPB. Um governador presente em Campina. A classe política não vai precisar ir para João Pessoa. Eu vou, de 15 em 15 dias, montar um gabinete aqui e despachar com o povo e com a classe política para demonstrar, de forma clara e transparente, que eu serei um governador que vai colocar Campina de volta no cenário administrativo, repito, como se fosse um filho de Campina.

"O Estado não pode continuar sendo apenas um monstrengo para arrecadas tributos.

Fotos Ascom rede ita

"O presidente Bolsonaro da pandemia para cá fez o maior programa de desoneração de impostos, de tudo que você pensar.

"Eu acho que aquilo que o parlamento aprova o governador não tem nem que discutir, tem que cumprir.

"A (alegada) crise autofágica que percebem no PL da Paraíba, só a imprensa é quem percebe. Eu não vejo isto!

"Vamos vencer essa etapa agora. Eu tenho uma travessia que é a travessia do 1º turno. Eu já tenho algo muito claro e eu não escondo isso de ninguém, que no domingo próprio da eleição eu vou procurar o PSDB, vou procurar o ex-governador Cássio, vou procurar Pedro (Cunha Lima), vou procurar o prefeito de Campina Grande, Bruno. Procurar Romero Rodrigues.

"Estes serão os primeiros que eu vou abrir um diálogo muito importante para que a gente construa uma aliança fundamental para derrotar a esquerda, derrotar o atraso, derrotar a corrupção que hoje governa este Estado.

"Eu sou um guerreiro que vai para guerra sem pensar em perder. Eu vou ganhar a eleição, é por isso que eu não trabalho com ´plano B´.

"Eu sou negro e não me considero, inclusive, minoria. Eu sou negro, mas vou fazer um governo sem dividir a sociedade. Essas divisões foram criadas pela esquerda.

"Eu não me vejo diferente de Veneziano, que é branco, nessa eleição; nem de João Azevedo, que é branco. Eles são iguais a mim. A pigmentação da minha pele é apenas a minha melanina que me distingue deles (…) Não vou para este lado de estratificar a sociedade, nós somos um povo só.

"Me dê uma chance de governar este estado. Alguém que veio do povo, alguém que tem raízes e no sangue a sensibilidade de conhecer como é difícil vencer neste Estado".

Fonte: paraibaonline

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