De acordo com Nísia Trindade, sua gestão será pautada pela ciência, com a contribuição de todos os setores. "Essa tarefa não pode ser exercida de forma isolada, a saúde precisa estar em todas as políticas. Minha gestão se pautará por esse imprescindível trabalho colaborativo."
"Serão tempos difíceis de reconstrução, mas também da necessária inovação. É preciso reconstruir e é preciso olhar os desafios do presente e a visão de um brasil de futuro. Esse trabalho só será possível com grande esforço nacional, envolvendo estados e sociedade civil", afirmou.
A defesa de Nísia Trindade aos "direitos sexuais reprodutivos" é uma sinalização clara do governo Lula ao aborto, divergindo do governo de Jair Bolsonaro (PL), que se colocou contra o aborto e, na Organização das Nações Unidas (ONU), juntou-se ao grupo de países pró-vida.
Durante a campanha, o presidente Lula chegou a dizer no guia eleitoral e em entrevistas que é contra o aborto, contrariando, aparentemente, declarações anteriores em que ele saiu em defesa do direito da mulher em realizar o procedimento na rede de saúde pública.