Jackson diz que cassação de Dallagnol é consequência da Lava Jato e defende punição agora no STF

O presidente da executiva estadual do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, Jackson Macêdo, defendeu, nesta quarta-feira (17), a cassação do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos) que ocorreu por unanimidade nessa terça-feira (16) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Jackson destacou que a cassação de Deltan é uma consequência da Operação Lava Jato, na qual ele atuou como chefe da força-tarefa em Curitiba.

"A cassação dele pelo TSE é uma consequência da Lava-jato porque ele se afastou do cargo de procurador pra não sofrer uma pena e ficar inelegível, então é uma consequência dos desmandos da turma de Curitiba, que ele chefiou junto com Moro", afirmou.

O petista defendeu que agora é preciso que o Supremo Tribunal Federal (STF) faça uma espécie de reparação histórica e puna também Deltan Dallagnol.

"Então eu acho que o órgão revisor da Lava jato não é o TSE, é o STF. Cabe ao STF agora fazer essa reparação histórica, porque a Lava jato não só perseguiu petistas, como o presidente Lula que ficou preso, mas ela praticamente quase que quebra o Brasil. Não era uma operação judiciária, era uma operação política", disse.