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Jornalista português é detido pela PF antes de ato de Bolsonaro

Sérgio Tavares foi detido neste domingo pela PF no aeroporto de Guarulhos; ele viajou ao país para cobrir o ato convocado pelo ex-presidente

Por Brejo News em 25/02/2024 às 11:38:26

O jornalista português, Sérgio Tavares, foi detido neste domingo, 25, pela Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos, em sua chegada ao Brasil. Ele viajou ao país para cobrir o ato político convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, na avenida Paulista.

Em publicação nas redes sociais, Tavares afirmou ter sido interrogado em uma delegacia de São Paulo. Segundo disse, ele se manteve em silêncio e aguarda para ser liberado.

Mais cedo, em outro vídeo publicado nas redes, o jornalista português afirmou que outros passageiros de voos internacionais tiveram autorização para entrar no Brasil.

"Eu vim apenas tirar imagens do evento do Bolsonaro para mostrar ao mundo esta grande manifestação pela democracia que vai se passar hoje. Mas neste momento estou detido junto à Polícia Federal e não tenho autorização para passar", afirmou.

Sérgio Tavares entrevistou Bolsonaro recentemente. Na conversa, realizada no começo de fevereiro, o ex-presidente insinuou fraude na disputa eleitoral e afirmou que o Tribunal Superior Eleitoral atuou contra sua reeleição.

"Ninguém consegue entender como Lula da Silva venceu as eleições", afirmou Bolsonaro, que voltou a falar que havia "infiltrados" no ato de 8 de janeiro de 2023.

Ato na Paulista

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou para este domingo, 25, uma manifestação na avenida Paulista, em São Paulo.

Ao todo, 100 deputados federais, 11 senadores e quatro governadores confirmaram presença no ato.

Entre os parlamentares que já confirmaram presença estão Carla Zambelli (PL-SP), Júlia Zanatta (PL-SC), o senador Carlos Portinho (PL-RJ) e Jorge Seif (PL-SC). Os governadores que vão estar na Paulista são, até o momento, Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina), Romeu Zema (Minas Gerais) e Tarcísio de Freitas (São Paulo).

Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, vai realizar uma oração coletiva durante o evento.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também foi convidado a fazer um pronunciamento durante a manifestação.

O ato tem como objetivo permitir que Bolsonaro se defenda das acusações que lhe têm sido imputadas. O ex-presidente está sob investigação da Polícia Federal por uma suposta tentativa de golpe para se manter na Presidência da República. Segundo as investigações, a trama golpista teria sido discutida tanto antes quanto depois das eleições de 2022.

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