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Após três prisões, irmã de Marielle diz que família está em choque com tudo

Por Brejo News em 24/03/2024 às 13:07:38

"Que a gente está um pouco em choque ainda com tudo, embora entendendo que são passos importantes, embora acreditando nesse processo, mas enquanto família ainda é desafiador estar aqui pra falar", declarou a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, na manhã deste domingo (24), em entrevista a GloboNews.

Foram presos, na manhã deste domingo (24), Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio. Os três são suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018.

Para Marinete Silva, mãe de Marielle, a maior supresa das prisões foi o envolvimento de Rivaldo Barbosa, já que ele tinha uma relação de confiança com a família.

"A minha filha confiava nele e no trabalho dele. E ele falou que era questão de honra dele elucidar [a morte da vereadora]. Por questões óbvias, porque a Marielle, além dele confiar, a Marielle garantiu a entrada do doutor Rivaldo no Complexo da Maré depois de uma chacina para ele entrar e sair com a integridade física", afirmou.

Rivaldo tomou posse como chefe da polícia do Rio um dia antes do crime. Segundo o G1, ele teria combinado com Domingos Brazão de não andar com as investigações.

"A gente está aí um pouco surpresa, não porque os nomes dos deputados já tinham sido ventilados antes, mas, por exemplo, com a prisão do Rivaldo, enfim, é muita coisa que passa na nossa cabeça enquanto família, é muita coisa que a gente entende que é mais um passo dado, agora vem o passo do STJ, a gente sabe que não está tudo encerrado, mas não tem como hoje, domingo de Ramos, vários domingos que nós fomos às missas juntas com ela, de ver o que está acontecendo para a resposta da democracia brasileira", declarou Anielle Franco.

Além das três prisões, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado. Os agentes apreenderam documentos e levaram eletrônicos para perícia. Os investigadores ainda trabalham para definir a motivação do crime. Do que já se sabe, o motivo tem a ver com a expansão territorial da milícia no Rio.

Fonte: MaisPB

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