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desastre ambiental

SOBE PARA 66 NÚMERO DE MORTOS NO RS E PORTO ALEGRE EMITE ALERTA DE INUNDAÇÃO EXTREMA


Subiu para 66 o número de pessoas mortas em consequências das chuvas registradas no Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29). Balanço mais recente do governo gaúcho aponta outras 101 pessoas desaparecidas e 155 feridas. A Defesa Civil soma 95,7 mil pessoas fora de casa, sendo 15,1 mil em abrigos e 80,5 mil desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos. O nível das águas do Rio Guaíba chegou ao maior da história e a Defesa Civil emitiu alerta para inundação extrema.

Ao todo, 332 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 707,1 mil pessoas.

Ao menos desde a última segunda-feira (29), o estado tem sido atingido por fortes chuvas, que provocaram deslizamentos, enchentes e outras ocorrências. Após bater recorde histórico no sábado (4), o nível do Guaíba continuou subindo na madrugada deste domingo (5), de acordo com a medição da Prefeitura de Porto Alegre. Às 7h, o lago estava com 5,30 metros.

O governador Eduardo Leite e os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) afirmaram que esforços conjuntos dos governos se concentram, no momento, em resgatar o maior número de pessoas.

"Isso é o que está registrado. Como há situações ainda sendo investigadas, esse número [de mortos] pode crescer exponencialmente", disse Leite em entrevista coletiva. "Esse momento é ainda de resgates, de chegar nos locais", acrescentou o governador.

Resgates

As estradas do estado registram mais de 120 pontos de bloqueio, o que dificulta as operações. De acordo com o ministro Paulo Pimenta, há 32 aeronaves operando nos trabalhos de resgate da população e mais de 10 mil resgates foram realizados até o momento.

"Amanhã vai ser um dia ainda fundamental para salvar vidas", disse Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

"Vamos buscar até o último momento salvar todo mundo que puder ser salvo", acrescentou. "Depois juntos vamos pensar o trabalho de reconstrução, de restabelecimento".

Foto: Polícia Militar de Venâncio Aires/RS

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Foto: Polícia Militar de Venâncio Aires/RS

Segundo as autoridades, os principais pontos de atenção se concentram na região metropolitana de Porto Alegre, que enfrenta a maior cheia já registrada do lago Guaíba, que vem recebendo volumes significativos de água vinda do interior do estado.

Neste sábado, o Guaíba chegou a cinco metros, dois metros acima da cota de inundação. A região central de Porto Alegre e outros bairros registram inundações e, em algumas localidades, milhares de pessoas precisaram ser retiradas.

Reconstrução

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse que a pasta já tem uma série de reuniões marcadas para os próximos dias com equipes do governo estadual, para que se inicie o trabalho de planejamento da reconstrução e recuperação das regiões atingidas.

Questionado sobre o quanto o governo federal pretende empregar nos esforços de reconstrução, o ministro Paulo Pimenta não citou uma cifra, mas reafirmou "que não há um limite orçamentário, não há um limite de pessoal, não há um limite de equipamento".

O governador Eduardo Leite lembrou que o nível dos rios gaúchos deve demorar para baixar e que, por isso, "vão ser muitos dias de muitos problemas ainda". Ele frisou a necessidade de que seja elaborado um plano excepcional de reconstruções, com procedimentos mais fáceis para a liberação de recursos.

Ele ainda agradeceu o apoio das Forças Armadas e do governo federal no socorro à população atingida.

"Todos nós devemos estar a altura do que a história exige de nós neste momento, como autoridades públicas, colocando de lado todas as diferenças [políticas]", afirmou o governador gaúcho. "Quem já foi vítima da tragédia não pode ser vítima depois da desassistência, da demora e da burocracia".

Da Redação com Agência Brasil

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