A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou nesta sexta-feira, 10, o número de mortos em decorrência das fortes chuvas que atingiram o estado para 113. Na quinta, 9, foram contabilizadas 107 mortes. Um óbito segue em investigação.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou nesta sexta-feira, 10, o número de mortos em decorrência das fortes chuvas que atingiram o estado para 113. Na quinta, 9, foram contabilizadas 107 mortes. Um óbito segue em investigação.
Segundo o balanço da manhã, divulgado às 9h, o estado registrou 146 desaparecidos e 756 feridos.
Com 435 dos 497 municípios do estado afetados pelas enchentes, a Defesa Civil gaúcha afirmou que 337.116 pessoas estão desalojadas, das quais 69.617 estão em abrigos. Mais 1,9 milhão de pessoas foram afetadas pela tragédia.
O governo do Rio Grande do Sul informou que 70.863 pessoas e 9.984 animais foram resgatados.
85 mil casas destruídas e prejuízo de pelo menos R$ 7,5 bi
Um novo levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontou que os prejuízos nos municípios do Rio Grande do Sul são de, pelo menos, 7,5 bilhões de reais.
Desse total, 2 bilhões de reais são no setor público, 1,1 bilhão de reais no privado, sendo a maioria dos estragos no setor habitacional, com 4,4 bilhões de reais. Até o momento, foram 85,3 mil casas danificadas ou destruídas no estado.
Reconstrução
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), estimou que o custo da reconstrução do estado seja superior a 19 bilhões de reais.
"Os cálculos iniciais das nossas equipes técnicas indicam que serão necessários, pelo menos, 19 bilhões de reais para reconstruir o Rio Grande do Sul. São necessários recursos para diversas áreas", escreveu o governador na rede social X, antigo Twitter.
Barragens
O governo do Rio Grande do Sul informou que seis barragens estão em situação de emergência, com risco de ruptura iminente devido às fortes chuvas que atingiram o estado.
Das barragens monitoradas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), podem se romper a usina hidrelétrica 14 de Julho, em Cotiporã e Bento Gonçalves, e a Usina Salto Forqueta, em São José do Herval e Putinga.
Entre as estruturas monitoradas pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), estão em emergência as barragens de São Miguel, em Bento Gonçalves; Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra; Arroio Barracão, em Bento Gonçalves; e Santa Lúcia, em Putinga.
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