O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou neste domingo, 16, que o grupo terrorista Hamas "deve ser eliminado". A declaração foi feita em entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém.
"O Hamas não pode continuar existindo como força militar ou governamental. Eles devem ser eliminados", disse Rubio, que está em sua primeira viagem ao Oriente Médio como secretário de Estado dos EUA.
"Conversamos sobre a visão audaciosa de Trump para o futuro de Gaza e trabalharemos para garantir que essa visão se torne realidade", declarou Netanyahu.
A proposta, como mostramos, enfrenta forte resistência da comunidade internacional. Washington declarou que está aberto a propostas alternativas de países árabes, mas que, por ora, "o único plano é o de Trump".
Troca de reféns e ameaça de escalada
A visita de Rubio ocorreu um dia após a libertação de três reféns israelenses em troca de 369 prisioneiros palestinos detidos por Israel.
Essa foi a sexta troca desde o início da trégua, em 19 de janeiro, após mais de 15 meses de guerra.
Netanyahu alertou que Israel "abrirá as portas do inferno" em Gaza caso todos os reféns não sejam libertados.
Rubio também afirmou que Israel e os EUA esperam que o Líbano consiga desarmar o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã.
"Nossos objetivos são os mesmos: um Estado libanês forte, capaz de enfrentar e desarmar o Hezbollah", declarou ao lado de Netanyahu.
Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro de 2023, o Hezbollah tem disparado foguetes contra Israel a partir do sul do Líbano.
Os confrontos escalaram para uma guerra aberta em setembro de 2024, mas um cessar-fogo foi firmado em novembro.
Pelo acordo, Israel deveria ter concluído sua retirada do sul do Líbano até 26 de janeiro, mas o prazo foi adiado para 18 de fevereiro.
Fonte: oantagonista