propaganda

Prefeito de Araraquara acusa Edinho do PT por rombo

A dívida, segundo a prefeitura, inclui R$ 42 milhões em despesas não empenhadas, as chamadas "pedaladas fiscais"

Por Brejo News em 23/02/2025 às 10:40:26

O prefeito de Araraquara, Dr. Lapena (Patriota), acusa a gestão de seu antecessor, Edinho Silva (PT), de deixar dívidas que somam R$ 1,1 bilhão.

Os números foram apresentados pelo secretário de Administração, Roberto Pereira, durante audiência na Câmara Municipal na noite de sexta-feira, 21.

A dívida, segundo a prefeitura, inclui R$ 212 milhões em obrigações de curto prazo, R$ 562 milhões em débitos de longo prazo, R$ 60 milhões em serviços contratados ainda não executados, R$ 195 milhões em processos judiciais e R$ 42 milhões em despesas não empenhadas, as chamadas "pedaladas fiscais".

A maior parte dessas pedaladas fiscais, 75%, seria referente à área da Saúde, comandada pela então secretária Eliana Honain.

A administração de Lapena tenta buscar apoio do governo estadual para levantar recursos e aliviar as finanças municipais. A Câmara Municipal também foi solicitada a apoiar medidas para sanar as finanças.

Em resposta às acusações, Edinho Silva usou as redes sociais para se defender e afirmou ter deixado um superávit orçamentário de R$ 16,4 milhões e R$ 137 milhões em caixa.

"Fechamos 2024 com superávit orçamentário de R$ 16,4 milhões, além de R$ 137 milhões em caixa! Cada real do orçamento público foi investido para melhorar a vida da nossa gente e construir uma cidade preparada para o futuro", escreveu no Facebook.

A Prefeitura de Araraquara refutou a versão apresentada pelo ex-prefeito petista.

Segundo o governo de Lapena, a administração anterior omitiu a existência de contratos sem empenhos, o que gerou uma dívida não registrada.

O tema das "pedaladas fiscais" também foi abordado durante uma sessão da Câmara Municipal em 11 de fevereiro, quando vereadores ironizaram a situação utilizando capacetes de ciclista.

A polêmica surgiu devido à aprovação de um projeto de lei que autoriza a abertura de um crédito adicional de R$ 42 milhões, que visa cobrir despesas não empenhadas da gestão de Edinho Silva.

O crédito adicional deverá ser utilizado para quitar débitos acumulados, como contas de energia elétrica, serviços médicos e locação de veículos.


Fonte: oantagonista

Comunicar erro
banner