Suspeito de abusar adolescente de 12 anos em Guarabira pagava "mesada"

Por volta das 07h da manhã desta segunda-feira (8), a Polícia Militar foi acionada pelo Conselheiro Tutelar ADRIANO GOMES DA SILVA a fim de averiguar uma denúncia de violência sexual contra uma criança. De imediato, as guarnições foram ao local juntamente com o Conselheiro Tutelar e assim, localizando no apartamento um senhor, suposto acusado, bem como a vítima, um adolescente de 12 anos de idade.

O suspeito, após ter respondido ao chamado da polícia, juntamente com o Conselho Tutelar, passou cerca 15 minutos para abrir a porta da residência, tendo inicialmente informado que a vítima se tratava de seu filho, mas, posteriormente alegou que o mesmo era seu primo e, ainda, que era responsável pela guarda do adolescente.

Quando indagado acerca da autorização judicial, o referido conduzido informou que não possuía qualquer documentação comprovando a guarda judicial. Momentos depois, em contato com o adolescente acerca dos fatos narrados na denúncia, este informou ao conselheiro tutelar, bem como à guarnição, que na noite anterior teria ocorrido o ato sexual e que a vítima já vinha sendo reiteradamente abusada pelo acusado há meses e ainda respondeu que nesses atos o acusado não utilizava nenhum meio de proteção (camisinha).

Informou também que recebeu de presente dois celulares e que o mesmo ainda lhe recompensava com uma "mesada" de R$300 à R$400 reais por mês e que esse dinheiro era repassado à sua genitora, residente no bairro Clócio Beltrão, na cidade de Alagoinha-PB.

A vítima relatou ao conselheiro, na presença da guarnição, que conheceu o acusado por intermédio de sua irmã (da vítima), e que a irmã reside com o acusado e que a mesma tem ciência do relacionamento abusivo que o acusado mantém com a vítima. O menor disse ainda que foi através da irmã que veio a frequentar a casa do acusado.

Sendo assim, de posse dessas informações a guarnição deu voz de prisão e conduziu o suspeito de 35 anos à delegacia. Já o adolescente fora conduzido pelo conselheiro tutelar em veículo próprio. Por fim, vítima e acusado foram conduzidos separadamente à Delegacia de Polícia Civil para os devidos procedimentos necessários ao caso.