"Ela [Marina Silva], de posse das imagens, determinou que provocasse o Ministério PĂșblico", afirmou Bolsonaro em entrevista à Revista Oeste na terça-feira, 27.
"Se eu fosse presidente da RepĂșblica, jamais um ministro meu iria mover um processo como esse em cima de um ex-presidente. Ela deve ter tido o aval superior dela", acrescentou, referindo-se ao presidente Lula.
Bolsonaro prestou depoimento à PolĂcia Federal nesta terça-feira, 27, sobre a importunação intencional de uma baleia jubarte no litoral de São Paulo. O caso teria ocorrido em junho de 2023.
Após a oitiva, realizada na sede da PF em São Paulo, o advogado Daniel Tesser, que acompanhou o depoimento do ex-presidente, afirmou que não é possĂvel "controlar um animal daquele tamanho" quando emerge da ĂĄgua.
"VocĂȘ não consegue controlar um animal daquele tamanho que surge e emerge da ĂĄgua. O presidente tomou todas as precauções a partir do momento que avistou a baleia, que é o que a lei determina. Ele nem sabia que tinha essa preocupação, mas mesmo assim tomou todos os cuidados necessĂĄrios", disse Tesser aos jornalistas.
Tesser também afirmou que "não houve nenhuma das hipóteses do tipo penal que estão querendo imputar" a Jair Bolsonaro "em razão do avistamento da baleia".
Com base em vĂdeos e fotos que circulam nas redes sociais, o Ministério PĂșblico Federal diz que a moto aquĂĄtica de Bolsonaro teria ficado a 15 metros da baleia.
Segundo a procuradora MarĂlia Soares Ferreira Iftim, o condutor pilotava o veĂculo a uma distância inadequada do animal.
A investigação apura se Bolsonaro teria cometido o crime de "importunação intencional" da baleia jubarte.
Fonte: oantagonista