Com esse reajuste, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor em relação à gasolina passará de R$ 2,26, em média, para R$ 2,37 a cada litro vendido na bomba - uma variação de R$ 0,11. No caso do diesel, a parcela da estatal no preço ao consumidor passará de R$ 3,01, em média, para R$ 3,25 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,24.
Os preços não sofriam alta há 77 dias. Os últimos aumentos ocorreram em 26 de outubro. Em 15 de dezembro, os preços praticados pela Petrobras para a gasolina foram reduzidos em R$ 0,10 litro e permaneceram estáveis para o diesel
Combustíveis sobem 49,02% em 2021 e puxam inflação
Ontem, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os números da inflação de 2021, que fechou o ano em 10,06%, a maior desde 2015 e muito acima da meta do Banco Central. O grupo que mais contribuiu foi o de "Transportes", que inclui combustíveis, com aumento de 49,02%. A gasolina acumulou alta de 47,49%, e o etanol, de 62,23%.
Hoje, o presidente Jair Bolsonaro (PL) negou ter responsabilidade sobre o preço dos combustíveis e disse que, se pudesse, ficaria livre da Petrobras.
"Alguém acha que eu sou o malvadão, que foi aumentado o preço da gasolina ontem porque sou o malvadão? Primeiro que não tenho controle sobre isso. Se pudesse, ficaria livre da Petrobras", disse ele em entrevista ao site Gazeta Brasil transmitida ao vivo nas redes sociais